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A sobriedade é uma qualidade de ser alcançada pela abstinência!




Esse post é apenas uma introdução ao que eu tenho me preparado para dizer a muitos dependentes químicos e familiares. Então, leiam e continuem voltando.


Muitos dependentes químicos e familiares ainda têm dificuldades de entender o processo da recuperação, mesmo que ao longo dos anos ambos tenham tido experiências com o processo de tratamento e recuperação. 


Ainda, sim, vejo muitas dificuldades de entender com clareza e lucidez todo o processo, com isso, quando há uma recaída, tudo desaba.


A sobriedade como conceito de um processo de boa recuperação aonde o dependente químico consegue de fato superar a dependência e seus desafios e assumir o controle da sua vida emocional, psicológica, afetiva, profissional e muitas outras buscadas por ele é um resultado em paralelo e posterior a abstinência.


E aqui eu também quero te convidar a um novo conceito de abstinência, um conceito pelo qual não é limitado pelo entendimento raso como se abstinência fosse apenas vontade de usar, isso também é abstinência e podemos dizer que é uma abstinência consciente.

Existe a abstinência velada, onde a abstinência não vem com a vontade consciente, mas maquiada por um conjunto de sintomas como: irritabilidade, ansiedade, agressividade, dores, etc.. Mas te convido a um conceito de abstinência mais profundo, onde o dependente químico decidiu se tornar um ser abstêmio.

Nesse conceito a abstinência é encarada como um novo estilo de vida onde a pessoa que decidiu por isso entendeu que havia uma grande necessidade de mudar seu estilo de vida em comparação ao estilo destrutivo que levava no uso de álcool e drogas, portanto abstinência é também uma decisão de um novo estilo de vida principalmente para mudança de hábitos.

E é aqui que está a grande dificuldade.

Essa é uma fase que antecede a sobriedade (como conceito de qualidade do ser) ou seja, muitas dificuldades existem aqui, muitos sintomas acometem o dependente químico aqui, é como se ainda estivéssemos engatiando na vida, é preciso cuidados, acompanhamentos, é preciso de princípios(não que um dia não tenhamos, essa necessidade) mas a grande maioria cai aqui, nessa fase delicada. Cai porque acha que o simples fato de não estar usando droga é suficiente, mas não é, a doença já tomou proporções emocionais, psicológicas que permanecem no indivíduo mesmo sem a droga e que precisam ser tratadas ao longo do tempo. É nessa fase que vem o autoengano, a prepotência que faz com que o dependente químico queira apalpar aquilo que somente um processo o tornará capaz de apalpar, é nessa fase que ele dá passos maiores que a própria perna e cai. Portanto, o problema, a meu ver, está na mentalidade empobrecida de sobriedade. Sobriedade é um resultado na permanência nesse processo abstêmio que precisa durar para sempre, mas que seu início é bem delicado. A sobriedade é uma qualidade e um resultado a ser alcançado pela abstinência nesse novo estilo de vida. Esse início, é muito dificultoso e embaraçoso, tem que caminhar de mãos dados com todas as ferramentas possíveis de recuperação que você possa ter acesso, a droga é só a cereja do bolo, a recaída ela é um processo interior que se materializa no uso da substância, mas que não precisa do uso da droga para caracterizar que um dependente químico está doente. Não adianta ficar sem a droga, mas ainda ter uma droga de vida.


É por isso que muitos acham que recuperação é um saco, não entendem nem o Gênesis (início) do processo e já querem pegar, fazer e ser aquilo que somente o processo o permitirá pegar, fazer e ser. Ainda se relacionam com a vida como se relacionavam com as drogas... de maneira imediata, aqui e agora, do seu jeito, do seu modo, no seu tempo, a velha maneira de viver.

Eu tenho falado sobre isso nas minhas redes sociais e no grupo de whatsapp, os links estão abaixo, eu te convido a conhecer de perto essa proposta de recuperação.


Acesse meu grupo de whatsapp clicando na imagem abaixo.



Um abraço,


Luciano Ribeiro.


13/11/2024





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